Austria

Viena – Terra de Mozart e Strauss. Verdade?


Nada tinha decepcionado até agora. Viena veio então com a missão de cumprir este papel.
 Para quem sai de Praga em direção a Vienna, é como se você fosse do Rio de Janeiro pra Curitiba. Nada contra nenhuma das cidades, mas por favor:  me poupe! Depois de Praga (ou Rio), para um turista, nada tem mais graça.
A imagem mental que eu tinha de Vienna era a de que seria uma cidade pequena, como Praga, toda bonitinha, fácil de andar, com musica por toda parte. Quando você chega aqui, vê que é menos bonita, uma vez que não há o colorido dos prédios como o que foi visto em Praga. Quase todos brancos, as vezes um amarelo bem fraquinho, os monumentos e prédios imponentes de Viena impressionam pela sujeira. Nem de longe há o investimento em conservação perto do que vimos na República Checa.  O centro turistico já é de construções bem maiores (do tamanho de  4 teatros municipais do Rio ou São Paulo juntos, espalhados por Brasilia), mas sem o charme de uma cidade grande como Paris, por exemplo, que tem avenidas lindas e movimentadas como a Champs Elisey. Não há aquele bando de cafés e shoppings de rua, que alegram a cidade. Nem há aquela montoeira de Brasileiros caminhando por toda parte. Aos invés, uma cidade fria (literalmente, já que hoje, um dia normal de inverno, ela encontra-se em 8 graus abaixo de zero) sem movimento e sem vida. Se Strauss e Mozart moraram aqui, com certezam deram uma ordem para que, após vossas mortes, só se tocassem suas músicas em concertos fechados - e pagos em Euros (ahahah). Onde estão os cafés e pequenos bistrôs tocando as musicas dos dois e servindo um fonde de queijo com macã. Que desanimo! Nem o Renaissance, o hotel 5 estrelas que reservamos pra Viena, salva a cidade. Não esta valendo a pena.
O clima de cidade grande com grandes monumentos e 100 museus de todos os tipos quebrou um pouco o clima da viagem.  A salvação foi entrar nos bondinhos, que, de forma exemplar, cortam a cidade, e sair viajando sem destino. Assim, se pode ver e conhecer mais do dia dia dos Austríacos.
Não queremos ficar mais aqui. Basta! Resta agora saber o que fazer hoje. Buscando na internet, ví que muita gente acha o mesmo que eu sobre esta cidade. Foi navegando em blogs como este que eu descobrí que muita gente que vem pra cá, vê em Bratislava (capital da Eslovakia, antiga Chequeslovakia, comunista, que esta ainda sem renovar seu patrimonio cultural) ou Grez, as saídas para os dias perdidos em Viena. Humm... tive uma idéia brilhante. Vamos pra estação ferroviária. De passe na mão, podemos escolher outra cidade aqui perto pra viajar sem custo.
Acordamos meio dia, o que foi bom, pois descansamos pra outra metade da viagems, já que depois de Budapest vem 10 dias de Italia, dirigindo! Seguimos para a estação de trem... Onde será que vamos parar!?